País
INEM justifica atrasos com “picos de serviço, absolutamente normais”
O presidente do Sindicato dos Técnicos de Emergência Médica, Rui Lázaro , denunciou, esta sexta-feira, uma clara incapacidade de resposta para situações urgentes, com tempos de espera para envio de ambulâncias de quase uma hora.
O responsável dá exemplos concretos, alegando que, esta sexta-feira “às 14:00 estavam 29 ocorrências por dar resposta por não haver ambulância, sendo que a que estava à espera há mais tempo estava há, pelo menos, há 50 minutos”.
Os tempos de espera de quase uma hora explicam-se pela falta de técnicos nos quadros do INEM, disse Rui Lázaro, que referiu que atualmente existem apenas cerca de 900 técnicos de emergência pré-hospitalar, quando o previsto é que sejam 1.400.
Ao final do dia, chegaram as declarações do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), que justifica que os atrasos relatados pelo sindicato se prendem com “picos de serviço, absolutamente normais no âmbito da atividade dos CODU”.
“Quando se verifica um aumento pontual do volume de chamadas, o INEM prioriza as ocorrências, sendo expectável que o tempo de resposta para situações menos graves aumente. No entanto, como explicado, as situações mais graves (prioridade P1) são as primeiras a receber o acionamento de meios”, acrescenta o instituto de emergência.
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