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“Este não é o momento indicado para a semana de 4 dias de trabalho” dizem confederações

A Confederação do Comércio e Serviços (CCP) e a Confederação do Turismo de Portugal (CTP) declararam que este não é o momento para discutir a semana de trabalho de quatro dias, argumentando que existem outras prioridades.

“O que nos parece não ter sido um tema prioritário a apresentar no Diálogo Social, após o acordo [sobre rendimento e competitividade] em que há muitos aspectos a implementar”, disse o presidente do CCP, João Vieira Lopes.

Relativamente ao projecto para a semana de quatro dias, Vieira Lopes disse que não via “qualquer inconveniente em fazer experiências”, mas salientou que “não havia justificação” para uma reunião do Diálogo Social “só para isso”, pois havia questões “que são prioritárias, como a energia problemática” ou a implementação do acordo de rendimentos assinado há algumas semanas.

O presidente do CCP considerou que pode haver empresas “com um perfil” adequado para a implementação da semana de quatro dias, como é o caso das empresas “na área das tecnologias, cultura, criatividade, publicidade”, mas prevê dificuldades nas empresas com Serviço ao Cliente.

“Qualquer coisa que tenha a ver com horários de abertura ao público, que implique contratar mais pessoas, o que, para além de ser um aumento de custos, tem o problema de não haver pessoas [para contratar]”, disse.

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