Um homem a sua esposa e filho foram acusados pelo Ministério Público de 19 crimes de escravidão, praticados entre 2011 e 2016, e com os quais, supostamente, lucraram 369 mil euros.
De acordo com a CM, a acusação relata que esta família teve fechados 14 trabalhadores, a viver num curral e numa pocilga, em Espanha, onde eram obrigados a trabalhos forçados na agricultura e a comer restos, como ossos de frango e barbatanas de bacalhau.
Com condições de vida descritas como “desumanas”, o grupo de trabalhadores não só não recebiam os salários acordados como eram frequentemente agredidos, ameaçados e impedidos de regressar a Portugal.