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Restaurantes pedem reduções no IVA perante escalada do custo da energia e matéria prima

Os proprietários de restaurantes e empresários estão a pedir reduções no IVA para compensar o aumento dos custos de energia, afirmando que a situação se tornou completamente insustentável.

As empresas estão a ter de lidar com aumentos conideráveis nas facturas de energia – mas também o custo das suas “matérias-primas” está a aumentar.

Os contratos com fornecedores estão em perigo; a palavra “despedimentos” já está a ser ouvida, diz a SIC, uma vez que as empresas estão simplesmente a tornar-se inviáveis.

Acrescente-se a isto os receios de que os próprios clientes limitem a quantidade de tempo e dinheiro gasto em restaurantes, e esta é outra “tempestade” que se prepara no horizonte económico sombrio.

O ministro da economia António Costa Silva disse à RTP3 que os preços do gás poderiam duplicar em 2023 – o que significa que os custos globais nos últimos anos subiram “cinco ou seis vezes” – num momento em que o mundo já está a viver aquilo a que chamou uma “verdadeira caça ao gás”.

As esperanças do governo, disse o ministro, estão apostadas em encorajar a criação de uma espécie de plataforma atlântica em Sines, “para assegurar que as repercussões e perturbações do mercado sejam minimizadas”. Este ‘hub’ envolveria também o gasoduto que Portugal está a impulsionar tão fervorosamente para levar gás de Sines para o Norte da Europa, através da França.

A Alemanha e a Espanha são a favor do plano, mas até aqui o Presidente francês Macron está a bloqueá-lo.

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