A Guarda Nacional Republicana (GNR) registou, até 30 de setembro de 2024, um total de 11.076 crimes de violência doméstica em Portugal. Apesar de ainda não incluir os dados dos últimos três meses do ano, este número é inferior ao total registado em 2023, quando foram contabilizados 14.825 crimes.
De acordo com os dados provisórios divulgados pela GNR, foram detidas 1.074 pessoas e apreendidas 949 armas até ao final de setembro. Estes números também são inferiores aos de 2023, que registou 1.588 detenções e a apreensão de 1.131 armas.
Em comparação com 2022, em que se registaram 14.636 crimes, 1.509 detenções e 1.073 armas apreendidas, os números de 2023 revelaram um aumento, mas os dados de 2024, até ao momento, indicam uma ligeira redução.
A GNR, em comunicado , sublinha que a “prevenção e investigação do crime de violência doméstica” continua a ser uma das suas prioridades. A instituição destaca o reforço das campanhas de sensibilização e a aposta na formação específica dos seus militares para o apoio a vítimas vulneráveis. Os Núcleos de Investigação de Apoio a Vítimas Específicas (NIAVE) são responsáveis pelos casos de maior complexidade.
A nível nacional, a GNR dispõe de 347 salas de atendimento à vítima e conta com 137 militares especializados nos núcleos de apoio. Até ao momento, foram concluídas as investigações de 3.810 processos relacionados com violência doméstica.