O imposto sobre as bebidas alcoólicas e refrigerantes irá sofrer um agravamento de 4%, enquanto que o imposto do tabaco deverá aumentar 6%, de acordo com o Orçamento de Estado para 2023.
O vinho, apesar de ser uma bebida alcoólica, está fora desta equação.
De acordo com o jornal ECO, este aumento irá traduzir-se num retorno de 57 milhões no caso do Imposto sobre o Tabaco (IT) e em 14 milhões de euros no Imposto sobre Álcool e Bebidas Alcoólicas (IABA).
Tal como explicou Amílcar Nunes, da Ernest & Young ao jornal Dinheiro Vivo, “O agravamento, por força da fiscalidade do preço final dos bens de consumo sujeitos a IABA e IT, vai conduzir a um agravamento da taxa de inflação, à qual acrescerá a chamada ‘inflação importada’, incorporada naquilo que representa o preço de aquisição de bens e serviços externos ao território nacional, já de si encarecidos ou inflacionados, sobretudo matérias-primas e bens energéticos”.