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Governo gasta 800 mil euros em obras de arte

O Governo aprovou a aquisição de 73 obras de arte de 64 artistas, em 2022, para a Colecção Estatal de Arte Contemporânea (CACE), no valor de 800.000 euros.

Numa declaração, o Ministério da Cultura revelou que o Ministro Pedro Adão e Silva “aprovou o relatório e propostas de aquisição no contexto do programa anual do Estado para a aquisição de arte contemporânea para 2022”.

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Entre as obras propostas para aquisição estão obras de Alice dos Reis (nascida em 1996 e a artista mais jovem do grupo), Ana Hatherly, Ana Mata, André Guedes, António Caramelo, Carlos Bunga, Catarina Lopes Vicente, Délio Jasse, Edgar Martins, Isabel Cordovil, Jonathan Uliel Saldanha, Leonor Antunes (autora da peça mais cara da lista, “Tapete”, no valor de 64.000 euros), Manuela Marques, Maria Lino, Nástio Mosquito, Paulo Catrica, Rita GT, entre muitos outros.

Segundo o relatório da Comissão para a Aquisição de Arte Contemporânea, enviado juntamente com a declaração do ministério, para além das obras propostas, recomenda-se também a produção de um catálogo com as aquisições e uma exposição conjunta das obras adquiridas entre 2021 e 2022.

Criada na década de 1970, com o objectivo de se tornar uma colecção representativa da produção artística nacional, a então “Colecção SEC” fez aquisições ao longo das décadas, mas ficou paralisada durante cerca de 20 anos.

As aquisições foram retomadas em 2019, através da criação de comissões de identificação de obras de artistas contemporâneos, com vista à sua integração no programa do Estado para a aquisição de arte contemporânea portuguesa.

Este programa foi relançado pelo Governo após um grupo de 200 artistas plásticos ter exigido, em 2018, medidas urgentes para o sector da arte contemporânea ao Primeiro-Ministro, António Costa, que criou um programa de aquisição por dez anos, começando com um orçamento de 300.000 euros para 2019.

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