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Governo salienta combate à violência doméstica contra crianças e idosos

A ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares destacou hoje prioridades do Governo no combate à violência doméstica, particularmente contra crianças e idosos, e afirmou estar a preparar novas medidas para reforçar a inclusão das jovens famílias imigrantes.

Esta posição foi transmitida por Ana Catarina Mendes na Nazaré, durante a sessão de encerramento das Jornadas Parlamentares do PS, após ter elogiado a prioridade concedida pela bancada socialista ao combate à violência doméstica.

De acordo com a ministra, 95% do território nacional está coberto para dar resposta às vítimas de violência doméstica. Ana Catarina Mendes adiantou que o investimento do Governo na luta contra este flagelo social irá prosseguir no próximo Orçamento do Estado.

“O repto que deixo é que não se olhe apenas para a violência doméstica contra mulheres, que representa cerca de 53% do total de casos. Das vítimas, 43% são crianças”, acentuou a dirigente socialista e ex-líder parlamentar do PS.

Ana Catarina Mendes considerou “essencial a existência de uma agenda para a infância, visando garantir a proteção do Estado à criança que nasce e ao longo das suas diferentes fases de desenvolvimento”.

“A violência contra crianças é um combate que é prioritário todos os dias”, declarou, antes de falar em outra prioridade da sua ação enquanto ministra Adjunta.

“Há uma outra dimensão da violência doméstica, que se agravou durante a pandemia da covid-19 e que o Estado tem estado a dar resposta. A violência doméstica contra os mais idosos não pode se esquecida”, acentuou.

“Temos de travar um combate sem tréguas contra a violência doméstica sobre idosos. Foram já celebrados três protocolos em Viana do Castelo, Mangualde e Grândola para dar resposta com 120 vagas a pessoas mais idosas vítimas de violência doméstica”, completou.

Na sua intervenção, a ministra Adjunta salientou igualmente que, desde o início da guerra da Ucrânia, foram acolhidos em Portugal mais de 40 mil cidadãos ucranianos, dizendo, depois, que “a marca do PS é a da inclusão e da solidariedade”.

´”É absolutamente decisivo que, após termos alterado a lei dos estrangeiros, para permitir a entrada e permanência em Portugal de forma regular e seguro – entendemos que aqui cabem todos –, estamos a trabalhar para termos uma política de acolhimento às famílias mais jovens de imigrantes. Uma política para todo o território nacional, o que será decisivo para responder às necessidades demográficas e de mão-de-obra”, sustentou.

Neste contexto, Ana Catarina Mendes considerou que a alteração à lei dos estrangeiros representou “uma mudança estrutural” em relação à forma como se olha a sociedade com uma perspetiva humanista e solidária.

“É um dos eixos estratégicos do programa eleitoral do PS e do programa do Governo, a partir de novos olhares em relação à política de demografia”, acrescentou.

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