Os patrões defendem que os trabalhadores que optarem por não ser vacinados contra a Covid-19 devem pagar os testes de diagnóstico, diz em declarações à Renascença António Saraiva, o presidente da CIP – Confederação Empresarial de Portugal.
O “patrão dos patrões” admite que os cidadãos/trabalhadores não podem ser obrigados, por lei, à vacinação, mas as empresas não podem ser focos de contágio em tempo de pandemia.
Uma vez que o Estado garante a vacinação gratuita contra a Covid-19 “e o trabalhador arroga-se o direito que a lei lhe concede de não ser vacinado, cabe à empresa o direito que lhe assiste de não querer ser um foco infecioso e contaminar outros colegas”, argumenta.
“Por isso, a exigência de testes periódicos, a custas dos trabalhadores, que não querendo de outra forma cabe-lhe a ele pagar esses testes”, sublinha o presidente da CIP.
António Saraiva admite que já há empresas com problemas internos, porque os trabalhadores se recusam a trabalhar com colegas que não se vacinaram.