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Voos cancelados em Lisboa e no Porto devido a greve nos aeroportos

Já foram cancelados, esta sexta-feira, 60 voos em Lisboa, entre os quais 30 chegadas e 30 partidas. No Porto, há 31 voos cancelados: 16 chegadas e 15 partidas. Em causa está a greve dos trabalhadores da Portway.

A paralisação, marcada para hoje, sábado e domingo, contesta “a política de RH [recursos humanos] assumida ao longo dos últimos anos pela Portway, empresa detida pelo grupo Vinci, de confronto e desvalorização dos trabalhadores por via de consecutivos incumprimentos do Acordo de Empresa, confrontação disciplinar, ausência de atualizações salariais, deturpação das avaliações de desempenho que evitam as progressões salariais e má-fé nas negociações”, indicou o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil (Sintac).

O pré-aviso prevê a paralisação geral dos trabalhadores da empresa de assistência em terra, nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro e Madeira, com início às 00h00 desta sexta-feira e fim às 24h00 de domingo.

Na quinta-feira, a ANA – Aeroportos de Portugal e a Portway alertaram para possíveis perturbações em 22 companhias aéreas que operam nos aeroportos nacionais.

Numa nota divulgada nos seus ‘sites’ a gestora dos aeroportos nacionais, detida pela Vinci, e a empresa de assistência em terra, do mesmo grupo, publicaram uma lista de “companhias aéreas cujos voos poderão ser afetados pela greve convocada por um sindicato” na empresa de assistência em terra.

As companhias em causa são a Aegean, Air Canada, Air Transat, American Airlines, Blue Air, Brussels, Cabo Verde Airlines, Easyjet, Euroatlantic, European Air Transport, Eurowings, Finnair, Flyone, Latam, Luxair, Swiftair, Transavia, Transavia France, Tunisair, Turkish Airlines, Volotea e Wizzair. Estas empresas recorrem aos serviços da Portway, sendo que existe outra empresa de ‘handling’ em Portugal, a Groundforce.

Num comunicado, na quinta-feira de manhã, a Portway deu conta da possibilidade de constrangimentos nos aeroportos nacionais, devido à greve, lamentando “os incómodos que esta situação venha a causar aos passageiros”.

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