A GNR apelou hoje a que sejam evitadas as deslocações na EN125, entre Vila Real de Santo António e Tavira, devido ao incêndio que lavra na zona, tendo em conta que a A22 se mantém cortada nos dois sentidos.
“Mantém-se o corte total na A22 [autoestrada] entre os nós de Castro Marim e Altura, nos dois sentidos, sendo alternativa a Estrada Nacional 125, mas, face à intensidade do tráfego, apelamos ao máximo para que sejam evitadas deslocações”, disse à Lusa fonte do Comando Territorial de Faro.
O alerta para o incêndio rural foi dado às 01:05 de segunda-feira e o fogo chegou a ser dado como dominado pelas 10:20, mas o “quadro meteorológico severo”, com altas temperaturas e vento, estiveram na origem de uma “reativação muito forte, em pleno período crítico do dia, junto à cabeça/flanco direito do incêndio original, e este ficou rapidamente fora da capacidade de extinção”, explicou anteriormente o comandante operacional regional de Faro, Richard Marques.
Na segunda-feira à noite, o fogo já tinha entrado nos concelhos de Tavira e Vila Real de Santo António.
De acordo com a mesma fonte da GNR, as autoridades estão a fazer “todos os esforços para a reabertura da autoestrada”, embora não seja previsível que possa acontecer nas próximas horas.
“O trânsito está muito condicionado na zona. Já por si é mais intenso nesta altura de verão, agora circula muito lentamente entre Vila Real de Santo António e Tavira”, sublinhou.
Às 10:05 encontravam-se 628 operacionais a combater o incêndio que deflagrou em Castro Marim, apoiados por 208 meios terrestres e 11 aéreos.
Pelas 11:00, as autoridades farão um novo ponto da situação, no Azinhal, no concelho de Castro Marim.