O cantor português José Malhoa está a ser acusado da profanação de um espaço religioso, nomeadamente pela Paróquia de Cortegaça, em Ovar, que não gostou de ver a sua Igreja Matriz como “pano de fundo” no novo videoclipe “Ela queria 3”.
De acordo com um comunicado emitido por esta paróquia, estes estão indignados pela forma “espalhafatosa como o artista José Malhoa e a sua equipa de produção usaram a Igreja Matriz de Cortegaça, atingindo maior gravidade, aquilo que consideramos mesmo uma profanação do espaço interior da nossa Igreja, ao utilizar um lugar Sagrado, para um uso satírico e imoral, ao serviço de um objetivo e propósito de âmbito pessoal, desrespeitando toda uma comunidade que tem na Igreja de Cortegaça a sua referência e identidade”, explicam.
Os responsáveis da paróquia afirmam que nenhuma autorização foi pedida, e que o vídeo foi gravado à sua revelia.
A paróquia promete agora analisar devidamente o sucedido e inteirar-se do enquadramento legal que encerra tal ação, prometendo agir em conformidade.