No segundo trimestre deste ano, Portugal contou com quase cinco milhões de indivíduos empregados, um novo máximo histórico, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Entretanto, contratos de trabalho a termo certo e outras formas instáveis de emprego, que totalizaram 756 000, foram responsáveis por 79% dos 110 000 empregos dependentes criados num ano, segundo o Jornal de Negócios.
Durante este período, 17,8% dos trabalhadores no país possuíam um contrato precário, em comparação com os 16,1% registados no ano anterior — ainda que tenha diminuído nos últimos anos, chegando a ultrapassar os 22%. Simultaneamente, a duplicação de empregos estabeleceu um novo recorde, abrangendo 272 000 pessoas, após um aumento de 13% num ano.
No que diz respeito aos setores, a criação de empregos foi impulsionada pela área de alojamento e restauração (28,8%) e pelas atividades administrativas e serviços de apoio (28,8%). Por outro lado, houve uma redução no emprego no setor da Educação (pública e privada): num ano, mais de 66 mil empregos foram perdidos em termos líquidos nesta área, uma diminuição anual de mais de 14%, realça o Diário de Notícias.