Portugal vai receber um reforço de mais de meio milhão de vacinas contra a covid-19, nas próximas duas semanas, num “esforço” para dar “a última pancada” ao vírus, afirmou hoje o coordenador da ‘task force’ da vacinação.
“Vamos receber um reforço, além do que é planeado, de 286 mil [vacinas], já na segunda-feira, depois, na outra segunda-feira, outro de 300 mil e, depois, ainda mais um reforço”, o qual não precisou as quantidades, indicou.
O coordenador da ‘task force’, vice-almirante Henrique Gouveia e Melo, que falava aos jornalistas no final de uma visita ao Centro de Vacinação Covid-19 de Évora, adiantou que “já chegaram” vacinas da Janssen e da Pfizer, o que permitiu novamente “acelerar o processo”.
“Está-se ainda a negociar também o reforço [de vacinas] da Moderna”, assinalou, sublinhando que este “esforço” visa “dar uma última pancada” ao vírus SARS-CoV-2 que provoca a doença da covid-19.
Realçando que o país está “perto de atingir” 70% da população vacinada, Gouveia e Melo considerou que esse número “já não é um objetivo” e estabeleceu que a meta agora é ter, até setembro, “toda a população elegível” para a vacina “com a primeira dose”.
Nesse sentido, adiantou, o país vai voltar a “ter uma média superior a 100 mil” doses de vacina administradas por dia, já na próxima semana.