A Ordem dos Enfermeiros quer reunir-se com a tutela para discutir uma proposta que pretende recuperar a atividade assistencial prejudicada pela pandemia, enfermeiros com competências alargadas, mais profissionais nos centros de saúde e um enfermeiro de família por utente.
Sublinhando o impacto da pandemia de covid-19 na assistência aos utentes, nomeadamente no que diz respeito aos doentes crónicos, a Ordem dos Enfermeiros (OE) quer acelerar a implementação da figura do enfermeiro de família ao nível dos cuidados de saúde.
A proposta é uma das que consta de uma carta enviada à ministra da Saúde, Marta Temido, e ao secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, na qual a OE pede uma audiência para discutir o tema e a implementação de experiências-piloto.
Citando o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e o que este prevê em termos de reformulação da prestação de cuidados de saúde com uma aposta nos cuidados de saúde primários, a OE propõe o reforço do número de enfermeiros afetos a estas unidades às de cuidados de saúde personalizados.
Quer também um reforço de enfermeiros ao nível das unidades de cuidados na comunidade e nas de cuidados continuados integrados.