A Direção-Geral da Saúde (DGS) pediu duas semanas para estudar os pareceres da Comissão Técnica de Vacinação contra a covid-19 em jovens e os calendários de vacinação para definir uma posição, revelou hoje a ministra da Saúde.
Em declarações aos jornalistas no final de uma cerimónia de assinatura de um protocolo com o setor social no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), no Palácio Marquês do Alegrete, em Lisboa, Marta Temido salientou que o Governo não recomenda vacinas, mas que apenas aplica as recomendações das entidades técnicas sobre esta matéria.
“Aquilo que a DGS nos transmitiu ser o entendimento da Comissão Técnica de Vacinação é que será desejável dispor de mais algum tempo e referiram-nos um prazo de duas semanas para perceber mais em detalhe quais são os calendários”, afirmou.
Segundo a governante, os pareceres preliminares desta comissão apontam para “uma priorização do grupo etário dos 18 aos 16 anos” e “uma priorização de vacinação de crianças com comorbilidades na faixa” abaixo, entre os 15 e os 12 anos, além do já referido “pedido de mais tempo” para recolha e análise de informação.
No entanto, garantiu que o executivo e a ‘task force’ responsável pelo processo estão preparados para qualquer cenário.