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O Instituto Português do Sangue e da Transplantação apela à população para dar sangue antes de ir férias

O Instituto Português do Sangue e da Transplantação apelou, nesta sexta-feira, à população para dar sangue antes de ir férias, salientando a importância deste gesto ser realizado ao longo do ano porque são necessárias diariamente 1.000 unidades de sangue.

Em declarações à agência Lusa, a presidente do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) afirmou que “a situação neste momento está estável com as reservas características desta altura do ano” e que sentem “já a recuperação da atividade dos hospitais”.

Contudo, disse Maria Antónia Escoval, o apelo é para que a dádiva de sangue seja realizada de “forma faseada ao longo do ano”, porque durante todo o ano existe necessidade de sangue e componentes sanguíneos.

Por outro lado, os componentes sanguíneos têm um prazo de armazenamento, nomeadamente os concentrados eritrócitários, que perdem a validade ao fim de 35 a 42 dias, e as plaquetas, ao fim de cinco a sete dias.

Por isso, a presidente do ISPST afirmou que “seria bom” que as pessoas se ausentam de férias que fizessem a sua dádiva “antes de partirem para o gozo das merecidas férias”.

Salientou ainda que, pela primeira vez, há mais mulheres do que homens a doarem: “É o primeiro ano em que isso acontece.”

Para reforçar as reservas de sangue e componentes sanguíneos antes deste período de férias, o IPST realiza sempre nesta altura do ano campanhas em parceria com outras entidades.

Segundo Maria Antónia Escoval, até ao final de junho a colheita foi superior em 15% ao ano 2020, que tinha sido superior a 2019.

Neste momento, Alberto Mota disse que a preocupação são “as reservas de sangue em grupo negativos”, que estão “um pouco abaixo” do que é necessário. Também o presidente da Federação Portuguesa de Dadores Benévolos de Sangue (FEPODAPES), Alberto Mota, salientou a importância da doação regular, defendendo a criação de uma “estratégia nacional para a dádiva

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