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Portugal pode bater recorde da temperatura mais alta alguma vez registada na Europa esta quinta-feira

Portugal poderá quebrar o recorde da temperatura mais alta alguma vez registada em solo europeu, depois das previsões que apontam para temperaturas na ordem dos 48.º graus, na próxima quinta-feira.

Mais especificamente, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera anunciou uma previsão de 48.º graus para o distrito de Santarém, que poderá oscilar para lá dos 48,8.º registados em 2021, na região de Siracusa, em Itália.

O Presidente da República alertou este domingo que, nos próximos dias, se irá atingir “um pico” no risco de incêndios, com um “agravamento” a partir de terça-feira que pode durar entre três e quatro dias.

“Temos sobretudo, nos próximos dias, um pico, se quiserem, isto é uma situação muito mais grave do que a que corresponde à situação, já complicada, no período dito de verão”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.

O Presidente da República falava aos jornalistas na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, em Carnaxide, Oeiras (Lisboa), depois de participar na reunião do Centro de Coordenação Operacional Nacional (CCON), em que também marcou presença o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, a secretária de Estado da Proteção Civil, Patrícia Gaspar, e o secretário de Estado da Conservação da Natureza e Florestas, João Paulo Catarino.

Marcelo afirmou que, dentro do pico dos próximos dias, é possível dividir o risco de incêndios “em duas fases”: uma entre hoje e segunda-feira, e outra a partir de terça-feira, que poderá durar “um número de dias variável, entre três e quatro”.

“Quando se fala em hoje e amanhã [segunda-feira], estamos numa situação que é grave, que pode dar a situação amanhã, porventura, de um aparente desagravamento, e que pode ser ilusório, no sentido de levar as pessoas a facilitar na sua reação, quando há dados que permitem apontar para um agravamento no dia seguinte”, advertiu.

O chefe de Estado referiu que, na fase que irá durar até segunda-feira, “ainda não há os ventos que se teme” virem a existir “com uma intensidade que não tem existido até agora” a partir de terça-feira.

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