O bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, afirmou hoje que a utilização de autotestes “não é uma medida adequada” de prevenção e proteção contra a covid-19 e defendeu que os mesmos deveriam ser substituídos por testes de antigénio.
“Os autotestes não têm viabilidade e podem dar falsas sensações de segurança como tem acontecido em várias reuniões familiares e sociais porque os autotestes falham bastante. Não é uma medida adequada”, disse Miguel Guimarães a jornalistas à margem do XIII Congresso Nacional do Mutualismo.
O bastonário da Ordem dos Médicos afirmou que apesar de as medidas anunciadas na quinta-feira pelo governo serem “adequadas”, a utilização dos autotestes “não é ajustada” e defendeu a sua substituição por testes de rápidos de antigénio.
“O teste antigénio rápido já foi legislado pelo Governo, de que havia comparticipação a este teste. É este teste que as pessoas devem usar”, afirmou Miguel Guimarães.
A par do teste rápido de antigénio, o bastonário lembrou ainda que os testes PCR dão garantias de que “a pessoa não está infetada durante algum tempo, cerca de dois a três dias” e lembrou a importância do certificado digital covid-19.