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Hotéis do Porto quase esgotados para o São João

A festa do São João do Porto, na noite de quinta-feira, está a esgotar os hotéis da cidade que voltam a registar taxas de ocupação entre os 90% e 100%, valores idênticos à pré-pandemia.

A agência Lusa contactou hoje algumas unidades hoteleiras do Porto e, no Porto Bay Flores, um cinco estrelas na Rua das Flores, bem como no Porto Bay Teatro, um quatro estrelas na Rua Sá da Bandeira, a taxa de ocupação das duas unidades está a rondar os “94%”, disse Fabíola Pereira, administradora do Porto Bay com o pelouro do marketing e comunicação.

Questionada sobre se os turistas ficam só na noite de São João ou se prolongam a estadia para o fim de semana, Fabíola Pereira conta que, como este ano o dia 23 calha a uma quinta-feira, tal facto possibilita fazer um fim-de-semana prolongado e, por isso, “o pico de ocupação regista-se na noite de sábado para domingo”.

Contudo, a grande parte das chegadas fazem-se esta quinta-feira, dia 23. “Na verdade, alguns hóspedes estrangeiros perguntam antecipadamente pelas festas de São João e pelo respetivo programa, mas outros são surpreendidos pelos festejos a acontecer na cidade”, relata.

A maior parte dos hóspedes do Porto Bay são estrangeiros, principalmente provenientes dos Estados Unidos da América, Reino Unido, França, Suíça e Alemanha. “Os portugueses têm pouca representatividade nesta época em ambos os hotéis”, explica a administradora do Porto Bay.

No M.ou.Co Hotel, um quatro estrelas em Bonfim (Campanhã), o cenário é idêntico, pois a ocupação está acima de 95% entre quinta-feira, dia 23 de junho, e domingo, dia 26 e as previsões são fechar nos 100% de ocupação nos três dias, adiantou Teresa Martins, diretora da unidade.

“Temos também no dia 23 de junho o nosso primeiro arraial de São Joao completamente ‘sold out’ (esgotado) e com lista de espera. Os hóspedes são maioritariamente estrangeiros com grande incidência do mercado espanhol, francês e Reino Unido. A maioria das estadias são de três ou mais noites”, acrescentou Teresa Martins, conformando que esta semana é “muito positiva”.

No Hotel Moov Porto Centro, na praça da Batalha, bem no centro histórico da cidade do Porto, o feriado de São João está com uma “previsão de 100%”, revela Mariana Ramos, diretora do departamento de Vendas e Marketing Manager dos hotéis Moov.

A previsão de ocupação no Hotel Moov do Porto, mas também no de Matosinhos, é de 100% para sexta-feira (24 de junho), sendo que 95% destas reservas mantêm-se para o fim de semana e a afluência de hóspedes incide, em primeiro lugar, sobre o mercado francês (18%), espanhol (16%) e americano (8%).

“Ainda que a celebração do São João não tenha projeção nas regiões representadas por estes públicos, quem visita a cidade do Porto nesta época acaba por vir sempre com a expectativa de participar na comemoração e encontrar nos Moov a opção ideal para a estadia”, acrescenta Mariana Ramos.

No Crowne Plaza, na Avenida da Boavista, o hotel está completo nos dias 21, 22 e 23, principalmente com clientes estrangeiros, sobretudo, com clientes do segmento MICE (‘meetings’, ‘incentives’, ‘conferences’, and ‘exhibitions’) e corporativo”, disse à Lusa a diretora de Marketing do Crowne Plaza Porto, Sofia Rothes.

“Embora as reservas não estejam diretamente relacionadas com o São João, acreditamos que vai ser uma ótima oportunidade para darmos a conhecer esta tradição e período festivo da cidade, que invade grande parte dos espaços vizinhos do Crowne Plaza Porto.

No Crown Plaza, a maioria das reservas é para noite de São João e, por serem hóspedes, sobretudo, do setor corporativo, não têm muitas a prolongar a estadia para o fim de semana, acrescenta Sofia Rothes.

Em declarações à Lusa, o presidente da Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP), Luis Pedro Martins, considerou que esta edição das festas de São João, que se realizam em várias localidades da região, mas que tem no Porto, Braga e Vila do Conde o seu “expoente máximo”, voltam a ter o “colorido e a diversidade que o turismo internacional lhe proporciona”.

“São também uma oportunidade para retribuirmos com o principal ativo do Norte que são as nossas gentes, a sua hospitalidade e a autenticidade, características tão presentes nestas festas”, considera.

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