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Restaurantes pedem extensão das novas regras do desconfinamento a todos os estabelecimentos

General view of a restaurant in Sao Paulo, Brazil, 06 July 2020. Sao Paulo, the most populous city in Brazil and the most plagued by the coronavirus pandemic, took a further step in its de-escalation plan on Monday and reopened its bars, restaurants and beauty salons. The Sao Paulo capital and its metropolitan area advanced to the third phase of easing social isolation measures, after remaining for fifteen days in the second phase of the de-escalation, which already allowed the reopening of street shops and shopping centers. EFE/ Sebastiao Moreira

A associação de restaurantes PRO.VAR pediu hoje ao Governo “a extensão das novas regras destinadas aos estabelecimentos de restauração, agora em vigor, a todos os estabelecimentos do território nacional continental”, incluindo nas regiões que não avançaram no desconfinamento.

Em comunicado, a entidade defendeu que “a DGS [Direção-Geral da Saúde] e o Governo deveriam reavaliar os critérios que definem as medidas para mitigar a propagação do vírus” bem como rever “algumas regras que afetam o setor, com novas adaptações à nova realidade pandémica”.

Segundo a PRO.VAR, “não estando em vigor as limitações de circulação entre concelhos, verifica-se uma deslocação dos territórios com restrições para outros limítrofes, causando enorme pressão nesses locais”.

Assim, a associação sugere “a extensão das novas regras destinadas aos estabelecimentos de restauração, agora em vigor, a todos os estabelecimentos do território nacional continental”, para colmatar esta situação.

“Contudo e em simultâneo, seria importante reforçar a vigilância junto aos locais públicos onde é habitual assistir-se à concentração de grande número de pessoas, muitos sem máscara e a consumir bebidas alcoólicas e muitas vezes, em zonas contíguas a estabelecimentos da restauração”, alerta a PRO.VAR, acrescentando que “é importante que a estratégia no controlo da pandemia não vá do ‘oito’ ao ‘oitenta’”.

A associação diz depois, “sem pôr em causa as orientações da DGS”, que “as decisões políticas e as ações de controlo e fiscalização devem ser coerentes e adequadas, de modo a proteger a economia” e evitar “um novo retrocesso das medidas”.

“Na sequência da decisão do Conselho de Ministro de avançar no processo de desconfinamento, o Governo decidiu (à exceção dos concelhos de Braga, Lisboa, Odemira e Vale de Cambra), antecipar em quatro dias o avanço para a próxima fase de desconfinamento e determinou que os restaurantes, cafés e pastelarias pudessem funcionar até à meia-noite para admissão e 01:00 para encerramento”, recorda a entidade.

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