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Saúde mental dos estudantes do ensino superior piorou com a pandemia

Várias associações e federações académicas do ensino superior de norte a sul do país levaram a cabo um estudo com o objetivo de avaliar a saúde mental dos estudantes.

As conclusões são preocupantes. Cerca de 53% dos estudantes demonstraram ter indícios de problemas do foro mental graves e 28% tiveram necessidade de tomar medicação.

Um estudo levado a cabo por Associações e Federações Académicas de âmbito nacional na área da Saúde Mental apurou resultados alarmantes: 53% demonstra ter indícios de problemas do foro mental graves e 28% teve necessidade de tomar medicação para sintomas de ansiedade, depressão ou insónia.

Entre as 4013 respostas obtidas, foi possível avaliar que face ao período pré-pandemia, aproximadamente 55% dos estudantes afirma ter piorado muito, sendo que 38% referiu que esses sentimentos interferiram no seu desempenho académico.

No que concerne ao percurso académico, cerca de 41% dos estudantes inquiridos afirma já ter ponderado abandonar o Ensino Superior depois do início da pandemia, por motivos relacionados com o seu curso, tais como os conteúdos lecionados, o aproveitamento escolar, a componente prática e a própria integração, que não foram o esperado.

Para o estudo colaboraram a Associação Académica da Universidade do Minho, Associação Académica da Universidade da Beira Interior, Associação Académica da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Associação Académica da Universidade do Algarve, Associação Académica da Universidade de Évora, Associação Académica da Universidade da Madeira, Associação Académica da Universidade dos Açores, Federação Nacional de Associações de Estudantes do Ensino Superior Politécnico, Federação Académica do Porto, Federação Académica de Lisboa e Associação Académica de Lisboa.  

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