Aproveitando o seu discurso do Dia de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa apelou, esta quinta-feira, à convergência para o bom uso dos fundos europeus.
A celebrar o Dia de Portugal no Funchal, o Presidente da República, defendeu que “é necessário ter nestes anos um forte apelo à convergência para aproveitar recursos, recriar espirito novo de futuro para todos e não uma chuva de benesses para alguns”, afirmou Marcelo, para quem é absolutamente necessário não desperdiçar os fundos europeus que vão chegar ao contrário do que aconteceu várias vezes durante os séculos com o ouro, a prata, as especiarias e alguns pacotes de ajuda europeia.
“Esta terra exige mais de nós. Que não o esqueçamos nos próximos anos, não nos limitando a remendar tecido social ferido pela pandemia; reconstruamos esse tecido a pensar em 2030, 2040, 2050. É necessário agir em conjunto, com organização, transparência eficácia, responsabilidade, resultados duradouros. Que tudo o façamos para o conseguir”, exortou Marcelo, num discurso acompanhado de palmas por várias ocasiões.
Com um cenário e circunstâncias muito diferentes das comemorações do ano passado, quando só oito personalidades estiveram na cerimónia que decorreu no Mosteiro dos Jerónimos, o Presidente quis dar o sinal de que se está “quase no fim de uma pandemia tão longa e dolorosa” e transmitir uma mensagem de esperança e de cuidado com o futuro.
Quis, ainda assim, voltar a prestar homenagem aos profissionais de saúde e às Forças Armadas pelos serviços prestados no combate à pandemia. E anunciou para breve também um reconhecimento às forças de segurança.