Para semana há boas notícias quando for à bomba: os combustíveis vão ficar mais baratos. Fonte do mercado avançou que o litro de gasolina vai descer 2,5 cêntimos e o de gasóleo, o combustível mais usado em Portugal, 0,5 cêntimos na próxima semana.
A partir desta segunda-feira, quando for abastecer, deverá passar a pagar 1,439 euros por litro no gasóleo simples e 1,653 euros por litro na gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).
Estes preços já têm em conta os descontos aplicados pelas gasolineiras e a revisão das medidas fiscais temporárias para ajudar a mitigar o aumento do preço dos combustíveis. Mas os valores ainda deverão sofrer alterações, porque a redução da carga fiscal de 30 cêntimos por litro de gasóleo e de 31,6 cêntimos por litro de gasolina só estava em vigor até ao final desta semana. É expectável que o Ministério das Finanças emita um novo comunicado no qual faça uma nova revisão dos apoios.
É de recordar que os preços cobrados ao consumidor final podem variar consoante o posto de abastecimento.
Este desagravamento dos preços dos combustíveis surge depois de duas semanas consecutivas de aumentos. Esta semana a subida foi de 0,5 cêntimos no gasóleo e de 2,4 cêntimos na gasolina, ou seja, quase os valores da descida que são esperados para a semana. O agravamento do preço do diesel acabou por ficar muito aquém da expectativa do mercado que apontava para uma subida de 2,5 cêntimos para ambos os combustíveis.
Os preços do brent subiram (1,51%) na sexta-feira para os 74,50 dólares por barril, e caminham para uma queda semanal de 3%, interrompendo duas semanas consecutivas de subidas. O desempenho de sexta-feira foi influenciado pela aprovação no Senado da lei que evita o default nos EUA, mas também pela possibilidade de a Fed fazer uma pausa na subida dos juros. Os investidores estão ainda de olhos postos na reunião de domingo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+), que inclui a Rússia e mais 22 países produtores de petróleo.