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Exames Nacionais: Alunos mais carenciados tiveram piores notas a Matemática e Filosofia
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Os alunos mais carenciados tiveram, em média, resultados mais baixos do que os restantes estudantes nos exames nacionais de 2021, sendo a diferença mais acentuada nas disciplinas de Matemática A, Filosofia e Físico-Química A.
Estas são algumas das conclusões do relatório anual “Exames Nacionais: Principais Indicadores”, realizado Direção-Geral de Estatística de Educação e Ciência (DGEEC), que analisou os resultados dos alunos dos cursos científico-humanísticos do ensino secundário.
Numa comparação de resultados dos exames entre os alunos beneficiários dos dois escalões de Apoio Social Escolar (ASE) e os não beneficiários, o relatório confirma que os estudantes mais carenciados têm mais dificuldades em atingir o sucesso académico.
As maiores diferenças encontram-se nas comparações entre alunos de meios socioeconómicos mais carenciados, abrangidos pelo escalão A de ASE, e os não beneficiários, “tendo estes últimos alcançado resultados sempre mais elevados, com diferenças superiores a um valor nas disciplinas de Matemática A, Filosofia e Física e Química A”.
A média a Matemática A dos alunos com escalão A foi de 9,8 valores, enquanto a média dos alunos não beneficiários foi de 11,1 valores nos exames realizados no ano passado.
A Filosofia, a diferença foi entre 11 valores (escalão A de ASE) e 12,4 valores para os estudantes sem escalão e a Física e Química A a diferença foi entre 8,6 valores e 9,9 valores.
Mas existem disciplinas em que a condição socioeconómica foi “irrelevante”, como História A em que a diferença foi de apenas menos 0,3 valores, ou “pouco relevante”, como Português, em que a média dos alunos de escalão A foi 0,5 valores abaixo dos outros estudantes.
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