Centenas de pessoas pediram hoje o aumento dos salários em frente à Assembleia da República, enquanto decorre a aprovação do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022), numa ação organizada pela CGTP.
No seu discurso, a secretária-geral da confederação sindical, Isabel Camarinha, defendeu que “os trabalhadores não podem continuar a perder” num cenário de inflação e de perda de poder de compra.
Segundo a dirigente sindical, esta concentração foi o início de “uma grande ação de luta nacional”, que irá “engrossar com a luta a desenvolver durante todos os dias do mês de junho”.
A Ação de Luta Nacional, sob o lema “Pelo aumento dos salários e pensões – Contra o aumento do custo de vida e ataque aos direitos”, começou a meio da manhã com duas pré-concentrações, uma no Rossio, com os trabalhadores dos distritos de Lisboa e Porto, e outra junto ao Jardim da Estrela, com os trabalhadores de Setúbal e dos restantes distritos do país.
Isabel Camarinha repetiu o apelo expresso no 1.° de Maio e sublinhou que o “salário mínimo nacional tem de ser fixado nos 800 euros já em 01 de julho” para que os trabalhadores “não continuem a perder e a empobrecer”.
O processo do OE2022 termina hoje com a aprovação garantida em votação final global graças à maioria absoluta do PS, após quatro dias de votações e debate na especialidade.