O Banco Alimentar Contra a Fome começa hoje uma nova campanha de recolha de alimentos, que contará com mais de 40 mil voluntários, colocados em mais de 2.000 superfícies comerciais em todo o país.
Acampanha, com o tema ‘A sua ajuda pode ser o que ainda faz falta à mesa de uma família’, realiza-se de forma presencial hoje e no domingo e prolonga-se até 06 de junho no canal ‘online’ do Banco Alimentar.
A instituição apela para o “contributo individual dos portugueses, incentivando à partilha de alimentos que fazem parte da mesa das famílias, consoante a disponibilidade de cada um, numa ação de solidariedade que assume um caráter coletivo, com vista a melhorar a vida de famílias com necessidades”.
A presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome, Isabel Jonet, disse à Lusa que as campanhas de recolha de alimentos são “absolutamente essenciais para o abastecimento dos bancos alimentares” porque, nestas campanhas, são angariados produtos básicos que são importantes para as famílias carenciadas.
Questionada sobre os pedidos de apoio por parte das famílias, a presidente do Banco Alimentar considerou que, apesar do aumento de alguns apoios sociais públicos, “o número de pedidos de apoio não diminuiu” desde a última campanha em dezembro de 2023.
No ano passado, os 21 Bancos Alimentares ajudaram cerca de 360 mil pessoas com carências alimentares comprovadas em parceria com mais de 2.400 organizações sociais.
Segundo a organização, para participar na campanha “basta aceitar um saco do Banco Alimentar e aí colocar bens alimentares” e entregar aos voluntários à saída do supermercado.
O Banco Alimentar Contra a Fome, criado em Portugal em 1991, tem como missão “lutar contra o desperdício e prestar apoio a quem mais precisa de se alimentar”, em parceria com instituições de solidariedade e trabalho voluntário.