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Duas famílias, incluindo uma grávida e duas crianças despejadas após ocupação ilegal em Gaia

Household miscellaneous rubbish items put on curbside for council bulk waste collection.

Duas famílias, incluindo uma grávida e duas crianças menores, foram esta terça-feira despejadas das casas que ocuparam ilegalmente no bairro de Cabo-Mor, em Vila Nova de Gaia, e aguardam uma “solução definitiva”, descreveu o movimento Habitação Hoje.

“São duas famílias que precisam urgentemente de ajuda porque não sabem o que o futuro lhes reserva. Estamos a falar de mães solteiras com filhos, de um casal em que a mulher está grávida e também de animais de estimação. As soluções temporárias não resolvem nada”, disse Bernardo Alves do movimento Habitação Hoje.

Em causa estão casas que pertencem ao Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) e estão localizadas no bairro de Cabo-Mor, na freguesia de Mafamude, no centro de Vila Nova de Gaia.

Admitindo que as casas foram ocupadas ilegalmente, em junho do ano passado, o mesmo movimento descreveu que estavam 11 famílias “em risco” de despejo neste bairro.

Bernardo Alves descreveu que “por coação ou porque encontraram soluções”, sete famílias “foram saindo do bairro, mas permaneceram quatro e, dessas quatro, duas estão a ser despejadas hoje [24 de maio]”.

“Uma é um casal com um filho de três anos e um bebé a caminho. Outra é uma mãe que vive sozinha com um filho menor e outro maior de idade e um cão”, descreveu.

A agência Lusa contactou o Comando Metropolitano da PSP do Porto que confirmou ter “uma ocorrência relacionada com despejos por ocupação ilegal” em Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto, e remeteu outros pormenores para mais tarde.

De acordo com Bruno Alves, os despejos foram levados a cabo por funcionários do tribunal na presença de agentes da PSP e de funcionários da Segurança Social.

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