A Polícia Judiciária e a advogada June Stacey Marks confirmaram ao JN a morte do antigo banqueiro, que alegadamente cometeu suicídio.
Preso a 11 de Dezembro na cidade de Durban, após quase três meses de fuga da justiça portuguesa, João Rendeiro foi então apresentado ao Juiz Rajesh Parshotam, do tribunal de Verulam, que lhe ordenou em 17 de Dezembro a mais grave medida de coacção. O juiz Rajesh Parshotam, do tribunal de Verulam, ordenou-lhe a mais grave medida de coacção, colocando-o em prisão preventiva na prisão de Westville.
Anteriormente, a 14 de Dezembro, Rendeiro tinha garantido aos jornalistas, no final de uma audiência do tribunal, que nunca seria extraditado. “Não regressarei a Portugal”, assegurou ele.
O antigo banqueiro foi condenado em três casos distintos relacionados com o colapso do BPP, e o tribunal considerou que ele retirou 13,61 milhões de euros do banco. Das três condenações, apenas uma se tornou definitiva e não admite mais recursos, tendo João Rendeiro de cumprir uma pena de prisão efetiva de cinco anos e oito meses.
João Rendeiro foi também condenado a 10 anos de prisão num segundo caso e mais três anos e seis meses num terceiro caso, e estas duas sentenças ainda não se tornaram definitivas.
O colapso do BPP, em 2010, feriu milhares de clientes e causou perdas de centenas de milhões de euros ao Estado.
