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Marcelo: Pandemia veio reacender discussão sobre regionalização de Portugal

O presidente da República disse hoje que uma das lições que tirou da pandemia é que a descentralização vai implicar uma “lógica mais vasta” ao nível de sub-regiões, “recolocando” o debate sobre a regionalização do país.

“O poder local tem de ser um protagonista muito ativo nesta mudança, neste salto fundamental que se pretende e nalguns casos não tem dimensão para isso. Para mim, uma das lições da pandemia foi de que a descentralização vai implicar qualquer coisa que tem a ver com unidades mais vastas do que apenas o município, ou até as Comunidades Intermunicipais. Vai ser preciso haver alguma lógica, uma estrutura, uma instância de poder e participação entre o poder central, municípios e Comunidades Intermunicipais, o que recoloca o debate sobre a regionalização”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.

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O Chefe de Estado, que falava nos estúdios da Rádio de Caminha, durante um especial de informação em que participaram três convidados para uma conversa sobre o futuro daquele concelho do distrito de Viana do Castelo, defendeu uma “lógica mais vasta, de sub-região” como forma de “não perder a oportunidade para reconstruir” e não “remendar” o país depois de “uma paulada”, de “um vazio de um ano e dois meses”, referindo-se à pandemia de covid-19.

No debate “sobre a forma como as novas gerações podem ser uma mais-valia para os territórios de baixa densidade”, o tema da descentralização surgiu na resposta que Marcelo Rebelo de Sousa deu às questões levantadas por Mariana Verde Fernandes, de 18 anos, estudante do 12º ano na escola Sidónio Pais, em Caminha, e que pretende ingressar no curso de Engenharia Informática, “preferencialmente na Universidade do Minho”.

“Tomemos a região Norte. É feita de muitas de muitas sub-regiões. Há a sub-região de Trás-os-Montes, a Área Metropolitana do Porto, a sub-região do Minho e no Minho há uma diferença entre a Área Metropolitana de Braga, por exemplo, e outras realidades que estão a ter processos evolutivos interessantes a nível do antigo distrito de Viana do Castelo, mas provavelmente assimétricos, ou seja, desiguais”, disse durante a conversa moderada pela jornalista Cidália Aldeia.

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