O presidente da Câmara de Montalegre, David Teixeira, disse que o desafio era remover um “monstro de debaixo de água” e assim limpar o reservatório do Alto Rabagão, localmente conhecido como Pisões.
A operação teve lugar porque existe um caudal com “menos 30 metros” no nível da água e envolveu os fuzileiros portugueses, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), a Fundação de Saladas para os Oceanos e o município.
O acidente ocorreu a 13 de Julho de 1997, quando o avião afundou no reservatório, após um problema hidráulico e uma tentativa de fundeadouro, os dois ocupantes sobreviveram e foram levados ao hospital na altura pelos bombeiros de Montalegre.
O Secretário de Estado da Conservação da Natureza, Florestas e Ordenamento do Território, João Paulo Catarino, que estava no Alto Rabagão, explicou que a iniciativa faz parte de uma operação mais vasta.
“A APA aproveitou o facto de termos algumas barragens com níveis de água mais baixos e aproveitámos a oportunidade para fazer alguma limpeza nestas albufeiras. Isto revelou-se uma limpeza simbólica porque sabíamos que estava aqui um avião, que estava aqui há mais de 20 anos e, obviamente, era nossa intenção retirá-lo e foi com alguma emoção que encontrámos hoje aqui os bombeiros que ajudaram a ajudar os pilotos neste acidente”, disse o funcionário.