15 crianças ucranianas precisam de famílias de acolhimento.
Chegaram a Portugal sem serem acompanhados por familiares e encontram-se atualmente sob a proteção da CPCJ (Comissão de Proteção da Criança e do Jovem) e do Ministério da Justiça, em articulação com a segurança social e a organização caritativa Misericórdia de Lisboa.
O Ministro da Administração Interna José Luís Carneiro disse numa audição parlamentar hoje encarregada de analisar a proposta de orçamento de Estado do governo que estão a ser feitos esforços para encontrar “famílias de acolhimento que garantam a proteção (dos direitos fundamentais das crianças)”.
Estes 15 menores são apenas uma pequena fracção dos 12.500 que chegaram desde o início da guerra na Ucrânia.
Um total de 500 chegaram a este país sem pai nem mãe, mas a grande maioria destes estavam na companhia de outros familiares.
Estes últimos 15 são os que não o eram.
Carneiro disse também à audiência que o SEF (agência de fronteiras e imigração) não registou quaisquer casos de menores ucranianos em Portugal que tenham sido objeto de tráfico humano.
A partir dos últimos dados, Portugal ofereceu proteção temporária a pouco menos de 35.000 ucranianos – uma situação que tem visto redes de apoio no terreno exigirem mais financiamento e melhor coordenação.