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PCP pede intervenção dos órgãos de soberania após críticas contra o partido

O secretário-geral do Partido Comunista Português (PCP) Jerónimo de Sousa (E) durante o comício comemorativo do 99.º aniversário do partido, no pavilhão Carlos Lopes, em Lisboa, 6 de março de 2020. TIAGO PETINGA/LUSA

No sábado, o presidente da associação Refugiados Ucranianos, Maksym Tarkivskyy, disse à agência Lusa não perceber “como é que Portugal, um país democrático, continua a ter um partido como o PCP”: “É um partido que está, basicamente, neste momento, a apoiar a guerra”.

Em comunicado divulgado hoje, o PCP defendeu que as declarações contra o partido têm um “nítido e intolerável caráter censório e persecutório que visa todos os democratas e que exige um posicionamento inequívoco dos órgãos de soberania”.

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“As declarações de ódio fascizante proferidas por um responsável de uma associação de refugiados ucranianos contra a existência do PCP, na linha de reiteradas manifestações de ingerência da embaixadora da Ucrânia e de afirmações do ministro os Negócios Estrangeiros da Ucrânia igualmente dirigidas contra o PCP, tal como esbirros da PIDE atacavam os antifascistas, são relevadoras da natureza antidemocrática do Governo de Kiev”, sustentou o partido.

O PCP considerou que estas manifestações contra o partido “constituem uma intolerável afronta ao regime democrático em Portugal”, mas não podem, “de modo nenhum, ser confundidas com o todo da comunidade imigrante e dos refugiados ucranianos que há anos encontram refúgio” no país, com os quais os comunistas assumem estar solidários.

“Para os que alimentam dúvidas sobre o total desrespeito pela democracia e a liberdade que há muito se instalou na Ucrânia, estas declarações, feitas em Portugal, alertam para o que este poder constitui na Ucrânia contra o seu próprio povo e tornam patente o seu caráter reacionário e fascizante”, completaram os comunistas.

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