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Seis crianças ucranianas com doença oncológica chegaram a Portugal
As crianças “estão estáveis (vários casos já estão em remissão) e serão acolhidas em quatro unidades hospitalares do Serviço Nacional de Saúde”.
Já chegarm a Portugal seis crianças ucranianas com doença oncológica e 10 adultos, acompanhados por uma equipa do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), composta por um médico, um técnico assistente que fala ucraniano e um psicólogo”, indicou, este sábado à noite, o Governo, num comunicado conjunto do Ministério da Saúde e do Gabinete da secretária de Estado da Igualdade e das Migrações.
De acordo com a mesma nota, “as crianças estão estáveis (vários casos já estão em remissão) e serão acolhidas em quatro unidades hospitalares do Serviço Nacional de Saúde”.
“Duas crianças vão ser seguidas pelo Instituto Português de Oncologia do Porto Francisco Gentil, uma criança vai para o Centro Hospitalar Universitário de São João, duas para o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra e o Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil, receberá uma criança”, é ainda explicitado.
A transferência destas crianças (e respetivos acompanhantes) foi “feita ao abrigo do Mecanismo Europeu de Proteção Civil”, num processo conduzido pela Direção-Geral da Saúde e em articulação com o Alto Comissariado para as Migrações.
No mesmo comunicado, o Governo recordou também que o “Serviço Nacional de Saúde está, desde o primeiro momento, disponível para receber todos quantos precisem de cuidados médicos, tendo o Ministério da Saúde disponibilizado, para o efeito, 745 camas hospitalares para doentes emergentes, cujo tratamento não possa ser garantido na Ucrânia, incluindo 12 camas pediátricas de oncologia.”
E terminou. “A vinda destes seis doentes oncológicos pediátricos é um excelente exemplo da forma como a sociedade civil se pode afirmar como verdadeiro parceiro do Estado nesta resposta humanitária à crise que se vive na Ucrânia”.
Na quinta-feira, Portugal acolheu a primeira doente ucraniana adulta transferida ao abrigo do mecanismo europeu, Segundo a DGS, a refugiada ucraniana, com doença oncológica, foi transferida a pedido das autoridades de saúde moldavas para tratamento médico em Portugal, através do sistema CECIS, coordenado pelo Mecanismo Europeu de Proteção Civil.
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