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Gasolina subiu 32,7 cêntimos e gasóleo 37,2 cêntimos nos primeiros 3 meses de 2022

O preço médio de venda ao público da gasolina e do gasóleo subiu, respetivamente, 32,7 cêntimos por litro e 37,2 cêntimos por litro no primeiro trimestre deste ano, em termos homólogos, adiantou a Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro).

Num comunicado divulgado esta segunda-feira, a associação indicou que “em relação ao trimestre anterior e ao trimestre homólogo, no 1º trimestre de 2022 o PMVP [preço médio de venda ao público] da gasolina 95 foi superior em 12,4 c/l cêntimos/litro e em 32,7 c/l (+21,8%), o do gasóleo rodoviário em 17,6 c/l (+11,6%) e em 37,2 c/l (+28,1%), e o do GPL Auto em 3,1 c/l (+3,8%) e em 17,7 c/l (+26,3%)”.

De acordo com a associação, “a subida do PMVP na gasolina 95 no 1.º trimestre de 2022 face ao trimestre anterior foi sobretudo devido à subida da cotação em 11,4 c/l”, sendo que se verificou “uma descida do sobrecusto da incorporação de biocombustível em 1,0 c/l”.

Por outro lado, “os custos de Armazenagem, Distribuição e Comercialização (ADC) mantiveram-se praticamente na mesma, registando um aumento de 0,3 c/l”.

Paralelamente, “no gasóleo rodoviário a subida do PMVP também foi devido à subida das cotações em 16,3 c/l e do sobrecusto da incorporação de biocombustível em 0,5 c/l”, tendo-se registado “uma diminuição nos custos de Armazenagem, Distribuição e Comercialização (ADC) em 1,8 c/l”.

Por fim, no caso do GPL Auto, a subida do PMVP “deveu-se ao aumento da cotação em 3,8 c/l”, sendo que houve “uma descida dos custos de Armazenagem, Distribuição e Comercialização (ADC) em 1,3 c/l”.

De acordo com a Apetro, ao nível da carga fiscal, “o Imposto Sobre Produtos Petrolífero (ISP) manteve o seu valor no caso do GPL Auto e diminuiu, em média, 0,6 c/l na gasolina 95 e 0,7 c/l no gasóleo rodoviário ao longo do 1.º trimestre de 2022, consequência das medidas governamentais de reduções de ISP, de modo a minimizar o impacto do aumento das cotações internacionais nos preços de venda ao público dos combustíveis”.

Já o IVA “subiu em consequência da subida dos PMVP”, indicou a associação.

No mesmo comunicado, a Apetro referiu ainda que “os PMVP praticados em Portugal, comparativamente com Espanha, são superiores para a gasolina 95 (+20,77 c/l) e para o gasóleo rodoviário (+17,21 c/l) – resultado de uma carga fiscal díspar entre estes dois países da Península Ibérica – e inferiores em e para o GPL Auto (-3,01 c/l)”.

Por outro lado, “comparando com a média da zona euro, os PMVP são inferiores na gasolina 95 (-0,65 c/l) e no gasóleo rodoviário (-2,31 c/l) e superiores no GPL Auto (+0,34 c/l), refletindo o facto de a carga fiscal em Portugal ser superior à média dos países da zona euro”, rematou.

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