No discurso de encerramento do Congresso Nacional do CDS-PP e já depois de eleito como novo líder do partido, Nuno Melo disse que o CDS não morreu e vai regressar ao parlamento.
Nuno Melo recordou que o CDS “não nasceu para a democracia há meia dúzia de anos” e que, do mesmo modo, “não morreu para a democracia em janeiro de 2022”.
O líder do CDS apontou que, na atual composição do Parlamento, a Iniciativa Liberal quer sentar-se à esquerda do PSD, um “partido do centro” e que o Chega se quer sentar “à direita do regime”, pelo que há todo um “buraco doutrinário”, um espaço que não está na Assembleia da República. “Somos nós e queremos lá voltar”, afirmou.
O presidente centrista referiu que “custou muito” ver a saída do CDS da Assembleia da República, mas que não se conforma e que aquilo que o partido deve fazer é “reagir”.
“Vamos voltar porque o CDS faz realmente falta a Portugal”, sustentou.