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Espetáculos: Promotores querem começar a preparar eventos-piloto já na próxima semana

Testes à realização de eventos com público devem arrancar depois de 19 de abril. Regras podem vir a ser semelhantes às que são utilizadas na aviação: mais pessoas, mais juntas, com máscara e teste negativo.

Portugal vai iniciar, a partir da próxima semana, uma série de testes-piloto para a realização de grandes eventos com público, em articulação com a Direção-Geral da Saúde (DGS), para definição de novas orientações técnicas, no setor da Cultura.

A realização destes eventos deve passar pela realização prévia de testes, seja por imposição da Direção-Geral da Saúde ou por iniciativa do promotor do evento em questão. Álvaro Covões, da Associação de Promotores de Espetáculos, Festivais e Eventos (APEFE) espera ver a “luz verde” já na próxima semana.

A proposta em cima da mesa prevê vários destes testes. Os promotores querem trabalhar de forma “séria” para, enquanto não há imunidade de grupo, poderem organizar eventos.

Para já, o objetivo é “criar situações com regras mais simples” do que as anunciadas esta quinta-feira “e que são as mesmas dos teatros”, uma vez que se fossem estas as seguidas “não era preciso fazer eventos-piloto”.

As regras de segurança a aplicar são, segundo o Conselho de Ministros, as mesmas aprovadas para o primeiro desconfinamento, em maio de 2020, com a Orientação 028/2020, da DGS, ainda em vigor.

Por outro lado, Álvaro Covões refere que as soluções encontradas podem passar por algo semelhante ao que é feito na aviação, procurando “ter as pessoas mais próximas e mais gente dentro de uma sala, obviamente com máscara”, mas com teste negativo.

As salas de espetáculos, teatros, auditórios e salas de exibição de filmes cinematográficos e similares reabrem a 19 de abril, com as mesmas regras em vigor à data do encerramento.

De acordo com as conclusões de hoje do Conselho de Ministros, as salas têm de fechar às 22h30, nos dias úteis, e às 13h00, aos fins de semana e feriados.

Na conclusão do comunicado, o Ministério da Cultura “reitera o empenho (…) no agendamento dos eventos teste-piloto”, e na possibilidade de “alteração da orientação em vigor”, que diz respeito à utilização de equipamentos culturais, nomeadamente salas de espetáculos, de exibição de filmes e similares, assim como à realização de programação ao ar livre, com limites de público, em função do distanciamento físico e da área disponível.

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