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Portugal perdeu mais de 80 mil dadores de sangue numa década

Doctor/ Nurse holding blood bag.

Entre 2011 e 2020, dádivas e dadores caíram 30%. O IPST quer reforçar estratégia para fidelizar população em idade ativa e atrair mais jovens.

Numa década, o número de pessoas a doar sangue em Portugal diminuiu 30%, com menos 82 588 dadores entre 2011 e 2020. O Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) informa que as reservas estão estáveis, mas admite que o grande desafio é fidelizar a população entre os 25 e os 44 anos, que constitui a faixa etária que mais abandona a dádiva.

Apesar de o contexto pandémico justificar parte do decréscimo, os dados do último “Relatório de Atividade Transfusional e Sistema Português de Hemovigilância” mostram que a queda de dadores e de dádivas tem sido progressiva ao longo dos anos.

A inverter a tendência está o número de pessoas que doam pela primeira vez, que cresceu 7,6% de 2019 para 2020, o que prova que os apelos para a dádiva são bem acolhidos. “O problema é manter a população em idade ativa, normalmente mais comprometida a nível familiar e profissional. O grupo dos 25 aos 44 anos é o mais difícil de fixar”, aponta a presidente do IPST.

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