O Cardeal-Patriarca de Lisboa, Manuel Clemente, determinou o afastamento preventivo, “também designado como proibição do exercício público do ministério”, de quatro sacerdotes no ativo, recomendado pela Comissão Diocesana.
A diocese recebeu da Comissão Independente uma lista com 24 nomes indicados pelas vítimas como sendo autores de abusos sexuais. Destes 24 nomes, oito são de sacerdotes já falecidos, dois são sacerdotes doentes e retirados e três são sacerdotes sem qualquer nomeação. Quatro são nomes desconhecidos, um dos nomes refere-se a um leigo e outro a um sacerdote que abandonou o sacerdócio.
Cinco são de padres no ativo dos quais quatro foram agora suspensos.
O patriarca diz ainda que os sacerdotes solicitaram “a rápida busca da verdade e da justiça”, abrindo-se agora a investigação prévia de cada um dos casos, que posteriormente será enviada ao Dicastério para a Doutrina da Fé.
Sublinha-se que não existe uma acusação formal a nenhum destes sacerdotes que, contudo, ficam assim afastados do exercício público do seu ministério, enquanto decorrem todas as diligências dos seus processos.
O outro sacerdote referido, que também se encontra no ativo, já tinha sido sujeito a medidas cautelares