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Portugal vai implementar novo sistema para enviar alertas à população em casos de emergência

FILE - In this Sept. 16, 2017, file photo, a person uses a smart phone in Chicago. For many of us, a smartphone addiction is not so much a debilitating disease but a constant, nagging inconvenience we can’t seem to shake. But it’s not all our fault. From the constant notifications to the color schemes to the "likes," followers and in-game rewards out phones and the apps on them were created so we’ll use them as much as possible. But there are ways to fight back. (AP Photo, File)

Portugal irá implementar um novo sistema de alertas para o público em caso de eventos adversos, como mau tempo e incêndios rurais, baseado numa tecnologia de transmissão por rede móvel “mais rápida e eficaz do que as mensagens de texto atuais”.

O decreto que visa implementar o sistema de alerta por transmissão celular – uma tecnologia que permite enviar alertas de emergência para milhares de usuários simultaneamente em poucos segundos – aparece no Diário da República de hoje.

Assinado pelos ministros da administração interna (José Luís Carneiro) e das infraestruturas (João Galamba), o documento determina que a ANEPC – a autoridade nacional de emergência e proteção civil – SGMAI – o secretariado-geral do ministério do interior – e a ANACOM – autoridade nacional de comunicações – começarão a trabalhar na criação de um sistema de alerta por transmissão celular.

As três entidades deverão apresentar um relatório ao governo até junho “com as conclusões do seu trabalho e a formulação de propostas”, afirma a Lusa.

De acordo com a portaria, a ANEPC, SGMAI e ANACOM deverão identificar as restrições associadas à implementação do novo sistema e apresentar um cronograma com a lista de medidas a serem desenvolvidas para sua implementação. Eles também terão que fornecer uma estimativa de quanto custará.

Em outras palavras, “Portugal terá um novo sistema de alerta para o público”, mas ainda não se sabe quando, ou quanto irá custar.

Desde 2018, a Proteção Civil tem utilizado um sistema de alerta preventivo através de mensagens de texto enviadas via telefone celular. Isso é considerado um pouco antiquado em vista dos avanços tecnológicos desde então.

O sistema “transmissão celular”, por exemplo, permite o envio de alertas de emergência para todas as redes móveis – 2G, 3G, 4G e 5G – sem causar saturação na rede móvel. Os cidadãos recebem os alertas de acordo com a sua localização no momento – o que significa que os visitantes de outros países também receberão o alerta em seu próprio idioma, “quase em tempo real (4 a 10 segundos)”, diz a Lusa.

Na portaria publicada hoje, o governo menciona que a estratégia nacional de proteção civil preventiva 2030 estabelece que, até 2027, soluções tecnológicas de alto alcance devem ser utilizadas, levando em consideração o aumento da frequência e intensidade de fenómenos meteorológicos extremos, e a importância do fortalecimento dos mecanismos de alerta e de alerta precoce para situações de emergência.

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