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Lagartas dos pinheiros estão de regresso com o tempo mais quente e podem trazer problemas para a saúde

A lagartas dos pinheiros (Thaumetopoea pityocampa) começaram a surgir, nesta fase em que abandonamos as estações mais frias, gerando alguma preocupação entre a população.

Para além dos danos que podem causar nas árvores, o contacto com estas larvas pode ser nocivo para a saúde, tanto de humanos como de animais, provocando em ambos reações alérgicas severas.

A origem destas é traçada a partir das mariposas adultas, que depositam os seus ovos nas agulhas dos pinheiros, no tempo de verão. Após um período dedicado à maturação, as primeiras larvas surgem em setembro e passam o inverno em ninhos de seda nos galhos das árvores.

Com o aumento das temperaturas, estas começam a descer em fila única até o solo, onde se enterram e entram na fase de crisálida, dando origem às futuras mariposas.

Embora a sua presença possa ser prejudicial para a saúde dos pinheiros, isto raramente se afigura fatal, já que não consomem os novos brotos, permitindo que as árvores se regenerem na primavera.
Os principais perigos da lagarta do pinheiro são proporcionados através seus pelos, libertados como um mecanismo de defesa, que pode causar reações alérgicas graves. Os sintomas mais comuns incluem reações e irritações da pele, tais como ardor, vermelhidão, inchaço e comichão.

Os problemas respiratórios após a inalação dos pelos, podem incluir tosse, dificuldades respiratórias e, em casos extremos, choque anafilático. Foco ainda para a possibilidade de irritação ocular e sintomas semelhantes aos da conjuntivite, como olhos vermelhos, inchaço e também comichão.

Especialistas da área da Saúde recomendam que se tenha em atenção a possível presença desta larva, especialmente em áreas florestais. Nestes casos é aconselhado que se mantenha à distância para evitar o contato com os pelos, que podem ser facilmente transportados pelo vento.

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