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Satélites Copernicus detetam degradação da qualidade do ar devido a poeira do deserto

O sistema de vigilância por satélite Copernicus detetou esta quarta-feira “qualidade do ar degradada” em grandes áreas de Portugal, Espanha e França devido à passagem de uma grande nuvem de poeira do deserto do Saara vinda do norte de África.

A concentração de partículas à superfície deverá atingir 250 microgramas por metro cúbico e até valores mais altos, acima do limite de 50 microgramas por metro cúbico por 24 horas definido como máximo recomendável pela União Europeia.

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De acordo com as previsões do serviço de monitorização atmosférica Copernicus, a concentração de poeira deverá estar no pico até quinta-feira.

A Agência Portuguesa do Ambiente previu para esta quarta-feira um agravamento da “fraca qualidade do ar” provocada pela passagem da poeira.

“Este é um fenómeno que ocorre quando a massa de ar contendo elevadas concentrações de poeiras é transportada a grandes distâncias de regiões áridas e semiáridas”, indica a APA, frisando que “este poluente tem efeitos na saúde humana, principalmente na população mais sensível, crianças e idosos, cujos cuidados de saúde devem ser redobrados durante a ocorrência destas situações”.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) recomendou na terça-feira à população que evite esforços prolongados e limite atividade física ao ar livre, devido às nuvens de poeiras que estão a atravessar o continente.

Devido à fraca qualidade do ar decorrente da massa de ar proveniente dos desertos do norte de África, que transporta grande quantidade de poeiras em suspensão, a DGS pede à população, numa recomendação publicada na sua página na internet, para evitar exposição a fatores de risco, como fumo de tabaco ou contacto com produtos irritantes.

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