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Venda de contrafação nas redes sociais resulta em 3 detenções e milhares de euros em apreensões

Duas mulheres e um homem foram constituídos arguidos em Gondomar (Porto) e em Sintra (Lisboa) por venderem artigos contrafeitos através das redes sociais e por fraude fiscal, no âmbito de uma operação denominada “Malas Douradas”, anunciou hoje a GNR.

A detenção dos suspeitos, com idades entre os 29 e os 52 anos, culminou na quinta-feira uma investigação que decorre há cerca de um ano, “no âmbito do crime de venda ou ocultação de produtos contrafeitos, fraude fiscal e branqueamento de capitais”, acrescentou a GNR.

“Os suspeitos recorriam a uma rede social para, através de sessões em direto, apresentar e comercializar os produtos contrafeitos de marcas conceituadas no mercado, sendo que da atividade ilícita da venda de artigos contrafeitos resulta no apuramento de vantagem ilícita superior a 500.000 euros”, descreveu a GNR.

Os investigadores executaram oito mandados de busca domiciliárias, a veículos e anexos, que culminaram no desmantelamento da atividade.

No âmbito da operação “Malas Douradas” foram apreendidos 631 artigos contrafeitos, 30 encomendas postais contendo presumivelmente artigos contrafeitos, prontas a serem expedidas, três viaturas, um computador portátil, três telemóveis e 21.020 euros em numerário.

A operação foi desenvolvida pela Unidade de Ação Fiscal (UAF), através do Destacamento de Ação Fiscal do Porto, e os dados da investigação comunicados ao Tribunal Judicial de Gondomar.

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