Um pequeno grupo de ativistas climáticos atingiu hoje com tinta vermelha o hotel de Lisboa utilizado pela Aliança Democrática para acompanhar a evolução dos resultados eleitorais.
Os seguranças do hotel fecharam de imediato as portas que dão para o exterior, onde um grupo das juventudes partidárias dos sociais-democratas e democratas-cristãos cantava o hino da campanha, enquanto os ativistas protestavam.
O episódio aconteceu cerca das 21:45, quando um pequeno grupo de ativistas climáticos atirou bolas de tinta vermelha e potes de fumo à entrada envidraçada do hotel de cinco estrelas onde está concentrado o quartel-geral da Aliança Democrática (coligação que junta PSD, CDS-PP e PPM) nas eleições legislativas.
A policia no local pediu reforços, fez uma barreira entre os elementos das juventudes partidárias – que gritavam “criminosos, prisão” – e os ativistas climáticos, que acabaram por ser levados do local cerca de 20 minutos mais tarde numa carrinha da polícia de intervenção.
“Não quero viver num país onde o fascismo, a extrema-direita, a violência contra todos nós vai aumentar (…) Nós estamos do lado certo da história”, disse uma das ativistas perante os jornalistas, rodeada de polícias, antes de ser colocada na carrinha.
A Climáximo reivindicou, entretanto, o protesto, dizendo que quatro pessoas foram detidas durante a ação.
No local, a polícia remeteu mais esclarecimentos para as Relações Públicas da PSP.