A Ascendi Norte, concessionária das autoestradas A7 e A11, liderou as reclamações feitas no setor, a nível nacional, no primeiro semestre de 2021, de acordo com um relatório da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT).
Segundo o documento, a concessão Ascendi Norte, que contempla a A7 (Póvoa de Varzim – Vila Pouca de Aguiar) e a A11 (Esposende – Penafiel), foi alvo de 30,6% do total de reclamações nas concessionárias e subconcessionárias no primeiro semestre de 2021.
Apesar de se ter registado uma descida das reclamações face a 2020, ano de maior impacto económico da pandemia de covid-19, a Ascendi Norte terminou o primeiro semestre (altura do segundo confinamento) com 106 reclamações, mais do que a Infraestruturas de Portugal (IP), com 61, ou a Brisa, com 40.
“A concessionária Ascendi Norte, AutoEstradas do Norte, S.A., representa, no primeiro semestre de 2021, 30,6% das reclamações, tendo registado uma redução de 19,1% de reclamações face ao período homólogo”, pode ler-se no documento.
Assim, no primeiro semestre de 2020, a Ascendi Norte registou 131, número que cresceu para 147 no segundo, baixando então para 106 no primeiro semestre do ano passado.
Na componente de transportes públicos, de acordo com o relatório, no Norte, tanto a Metro do Porto como a Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) baixaram o número de reclamações recebidas.
A STCP foi a quinta empresa de transporte rodoviário de passageiros, a nível nacional, que recebeu mais reclamações no primeiro semestre de 2021, representando 4,5% do total com 63 reclamações, menos que no segundo semestre de 2020 (88) e que no primeiro de 2020 (71).
Já a Metro do Porto representou 11,6% das reclamações nos primeiros seis meses do ano passado, uma lista destacadamente liderada pelo Metro de Lisboa (82,6%, com 313 reclamações).
Assim, o operador de ferrovia ligeira da Área Metropolitana do Porto (AMP) foi alvo de 44 reclamações, menos que as 61 do segundo semestre de 2020 e que as 90 do primeiro semestre desse ano.
A AMT refere ainda, segundo dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que a “Metro do Porto S.A. transportou menos 15% de passageiros que no primeiro semestre de 2020, o equivalente a 16,2 milhões”.