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PCP acusa Planos de Resiliência de “servir os grandes interesses monopolistas”

O secretário-geral do PCP recusou que “os proclamados Planos de Recuperação e Resiliência (PRR)”, de resposta à crise sejam uma solução para os problemas do país, frisando que são para “servir os grandes interesses monopolistas”.

No comício para comemorar os 100 anos do partido, no Rossio, em Lisboa, Jerónimo colocou o PRR no lote de soluções com origem na União Europeia para o país, dando como exemplo a intervenção da ‘tróika’ (2011-2014).

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“Não veio a solução, antes uma desgraça maior para o país, quando aqui estiveram a União Europeia, o FMI e o BCE diretamente intrometidos no quotidiano da ação governativa”, disse.

Jerónimo de Sousa também antevê se apresentem soluções com o PRR, apresentado pelo Governo do PS.

“Não virá solução com os proclamados Planos de Recuperação e Resiliência de hoje, em grande medida ditados e formatados por objetivos impostos a partir do exterior e para servir os grandes interesses monopolistas do digital, da economia dita verde, secundarizando a solução dos verdadeiros problemas nacionais”, disse.

O Plano de Recuperação e Resiliência de Portugal, para aceder às verbas comunitárias pós-crise da covid-19, prevê 36 reformas e 77 investimentos nas áreas sociais, clima e digitalização, num total de 13,9 mil milhões de euros em subvenções.

O executivo justifica que, “com base no diagnóstico de necessidades e dos desafios”, foram definidas três “dimensões estruturantes” de aposta – a da resiliência, da transição climática e da transição digital -, às quais serão alocados 13,9 mil milhões de euros em subvenções a fundo perdido das verbas europeias pós-crise.

No documento, estão também previstos 2,7 mil milhões de euros em empréstimos, mas fonte do executivo garante que “ainda não está assegurado” que Portugal irá recorrer a esta vertente do Mecanismo de Recuperação e Resiliência, o principal instrumento do novo Fundo de Recuperação da União Europeia.

Previsto está que a maior fatia (61%) das verbas do PRR se destine à área da resiliência, num total de 8,5 mil milhões de euros em subvenções e de 2,4 mil milhões de euros em empréstimos.

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