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Covid-19: Ordem dos Médicos defende alargamento da vacina AstraZenca a maiores de 65 anos

Vials in front of the AstraZeneca British biopharmaceutical company logo are seen in this creative photo taken on 18 November 2020. Pfizer and Biontech announced its conclude phase 3 study of COVID-19 vaccine candidate with 95% primary efficacy analysis, as media reported on 18 November 2020. (Photo by STR/NurPhoto via Getty Images)

A Ordem dos Médicos (OM) defendeu hoje o alargamento da vacina contra a covid-19 da AstraZenca aos maiores de 65 anos, sublinhando que os dados mais recentes são robustos e suficientes para que a decisão seja tomada.

Em comunicado, o bastonário e o Gabinete de Crise para a Covid-19 da OM consideram ainda benéfico o alargamento do intervalo entre as duas doses da vacina da Pfizer, anunciado esta semana pelo Governo.

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Na segunda-feira, o Governo anunciou que o intervalo entre a toma das duas doses da vacina da Pfizer/BioNtech contra a covid-19 passava a ser de 28 dias, em vez dos anteriores 21.

Segundo o Governo, esta decisão vai permitir intensificar o ritmo de vacinação em mais 100 mil pessoas até ao fim deste mês.

Na nota hoje divulgada, a OM considera que estas alterações nas vacinas da AstraZeneca e da Pfizer podem ajudar “a que a imunização chegue aos primeiros grupos de risco de forma mais célebre, sem comprometer a segurança e a eficácia”.

No início de fevereiro, a Direção-Geral da Saúde (DGS) decidiu que, até novos dados estarem disponíveis, a vacina contra a covid-19 da AstraZeneca devia ser preferencialmente utilizada para pessoas até aos 65 anos de idade.

Contudo, a norma da DGS acrescenta que “em nenhuma situação deve a vacinação de uma pessoa com 65 ou mais anos de idade ser atrasada” se só estiver disponível esta vacina.

Em comunicado, a OM salienta também como positiva a dinâmica incutida no Plano de Vacinação pela nova coordenação da ‘Task Force’ e diz-se disponível para colaborar com as autoridades competentes em todo o processo.

Insiste que o Plano de Vacinação deve ser apoiado na ciência e nas prioridades definidas a nível nacional e internacional, “indo ao encontro das regras emanadas pela Organização Mundial de Saúde e pela Comissão Europeia” e tendo também em conta as recomendações emanadas pela Agência Europeia do Medicamento e pela FDA (norte-americana).

Segundo a informação disponível às 08:10 de hoje no ‘site’ covid19estamoson.gov.pt já tinham sido vacinadas 885.109 pessoas, das quais 618.393 apenas tinham a primeira dose. As restantes 266.716 já tinham a vacinação completa.

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