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Covid-19: Professores e docentes poderão ser incluídos na lista prioritária de vacinação

A ministra da Saúde admitiu hoje que os professores e o pessoal não docente possam ser incluídos como prioritários para a vacinação contra a covid-19, considerando que as escolas são um “serviço essencial”.

“Quando falamos de serviços essenciais – e as escolas são de alguma forma na nossa abordagem social um serviço essencial – poderá fazer sentido que os adultos que trabalham nestes locais tenham uma vacinação diferenciada”, afirmou Marta Temido em entrevista ao Jornal da Noite da SIC.

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No dia em que se assinala um ano dos primeiros casos de infeção com o novo coronavírus diagnosticados no país, a governante considerou que a inclusão dos docentes e não docentes, incluindo os que não integram grupos de risco, na primeira fase de vacinação que está a decorrer é uma “hipótese que está a ser analisada, não só em Portugal, como também em outros países”.

“Quando olhamos à nossa volta e vemos o que são os processos de desconfinamento, vemos a presença muito intensa de duas realidades: a vacinação e a testagem”, salientou Marta Temido, ao adiantar que a opinião dos especialistas “é bastante abrangente em relação àquelas que serão as várias opções que poderão ser tomadas”.

“Esta é, aliás, uma das dificuldades que temos tido até na comunicação: a circunstância de haver uma variedade de opiniões sobre o mesmo assunto, o que dificulta muito o processo de decisão”, admitiu a ministra.

Na mesma entrevista, Marta Temido avançou “ser natural” que o processo de desconfinamento, que será apresentado publicamente pelo Governo no dia 11 deste mês, “comece pelas escolas dos primeiros anos”, mas salientou que isso é ainda “uma hipótese”.

“Neste momento, consideramos que, da mesma forma que as escolas foram o espaço que mais procuramos proteger pela sua essencialidade em termos de educação e efeito no futuro da população, serão também as escolas a nossa principal preocupação no primeiro momento em que possamos fazer uma reabertura”, referiu.

Recentemente, a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) defendeu a realização de rastreios e testes de diagnóstico, incluindo em contactos de baixo risco, e a vacinação dos professores ainda antes da retoma das atividades presenciais, priorizando os que estão atualmente em trabalho presencial.

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