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Bloco de Esquerda pede mais fiscalização do “desfasamento por turnos” nas empresas

A porta-voz do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, durante uma conferência de imprensa na sede do partido para apresentação das conclusões da reunião da Comissão Política sobre os resultados eleitorais, Lisboa, 5 de outubro de 2015. MIGUEL A. LOPES/ LUSA

A coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, pediu hoje, em Braga, mais fiscalização para obrigar as empresas a cumprir a legislação que determina o “desfasamento dos turnos” para proteger a saúde dos trabalhadores em tempos de pandemia.

Depois de um contacto com a comissão de trabalhadores da Bosch Car Multimédia, Catarina Martins sublinhou a “absoluta necessidade” de a Autoridade para as Condições do Trabalho atuar, para repor a legalidade.

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“É urgente que a fiscalização atue”, referiu, vincando a necessidade de controlar a pandemia e de respeitar os trabalhadores que não podem ficar em casa e que mantêm a economia a funcionar e, assim, “seguram o país”.

Para Catarina Martins, os trabalhadores têm direito a “regras próprias” para proteção da sua saúde, sendo uma delas o desfasamento de turnos.

“Estamos aqui para sinalizar a absoluta necessidade de a inspeção atuar e de não permitir que empresas, tão grande como esta, a Bosch, não cumpram o que a lei diz sobre a segurança dos trabalhadores no período pandémico”, disse.

Questionada sobre o eventual passaporte europeu de vacinação, a líder do Bloco disse que o importante é “debater o essencial”, designadamente o aumento de produção e a universalização da vacina.

“Que a União Europeia encontre desculpas para discutir tudo menos o aumento da produção e a universalização da vacina, parece-nos perigoso”, referiu.

Para Catarina Martins, as grandes farmacêuticas estão a utilizar as vacinas que têm para “pressionar os preços, não fazendo a produção e a distribuição” necessárias.

“O que a Europa deve fazer é ultrapassar este garrote das farmacêuticas e começar a produzir em massa a vacina, para que possa chegar a toda a gente em todo o mundo”, defendeu.

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