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Seca e preço alto dos combustíveis podem levar ao aumento do preço da alimentação e luz

A seca aliada à contínua subida do preço dos combustíveis poderá levar ao aumento do preço dos alimentos hortícolas e de origem animal, assim como da fatura da luz.

As explorações agrícolas que já sofriam com o elevado preço dos combustíveis, que inflaciona o preço dos transportes, não só dos seus produtos como dos adubos e rações que compram, estão também a ser afetadas pela seca que resultou na diminuição do alimento para os animais produzido pelos próprios, que se vêm obrigados a gastar mais dinheiro em ração, resultando num aumento do preço do produto final.

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“A produção de leite vive um momento muito difícil devido ao aumento sem precedentes do preço dos fatores de produção, nomeadamente dos combustíveis, dos alimentos para animais e dos fertilizantes. A transmissão de preço ao longo da cadeia de valor tem sido praticamente nula, pelo que a fileira leiteira tem acumulado prejuízos incomportáveis”, apontou, em comunicado, a Federação Nacional das Cooperativas de Produtores de Leite (Fenalac).

O consumidor final será afetado por tudo isto e também pelo aumento do preço da luz, resultado da seca e do racionamento na produção de energia elétrica a partir das barragens, que obriga o país a recorrer a combustíveis fósseis.

A nível internacional, o Banco Central Europeu (BCE) adverte que “aumentos significativos dos preços do gás natural podem diminuir a atividade económica”, numa altura em que o conflito entre a Rússia e a Ucrânia suscita receios de uma escalada dos preços.

Num artigo do próximo boletim económico, publicado, o BCE não cita diretamente a dependência da União Europeia (UE) do gás russo, mas diz que um racionamento do fornecimento de gás teria um impacto na atividade económica na zona euro.

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